Yet again we’re the only ones (Mais uma vez, somos os únicos) No surprise this is often how it’s done (Não é de se surpreender que seja assim que isso acontece) Lately it’s about all I can take (Ultimamente é tudo o que posso aguentar) I will move and mend and mold this break (Vou mover, consertar e moldar esta fratura)
Shell with another crack (Uma concha com outra rachadura) I’m small but I can keep track (Eu sou pequeno, mas posso acompanhar) Too soon everyone just step away (Muito em breve todos se vão afastar) I’m sure this isn’t the last play (Tenho certeza que esta não é a última vez)
Take it all in stride (Leva tudo na desportiva) Speak don’t confide (Fala, não segredes) We barely had a case (Mal tivemos um caso)
It’s done before we try (Está tudo terminado antes de tentarmos) Stop and end by night (Para e termina à noite) A desert in your face (O deserto que está à tua frente)
Take score even playing fields this game (Aceita a pontuação mesmo jogando nestes campos) I know when all’s said we’re the same (Eu sei quando todos dizem que somos iguais) If I could I would leave it all be (Se eu pudesse, deixaria tudo como está) No chance to move backwards and see (Sem chance de voltar atrás e ver)
Take it all in stride (Leva tudo na desportiva) Speak don’t confide (Fala, não segredes) We barely had a case (Mal tivemos um caso)
It’s done before we try (Está tudo terminado antes de tentarmos) Stop and end by night (Para e termina à noite) A desert in your face (O deserto que está à tua frente)
Stranger in a crowd Treading fire after dark Lost in a city Pulsing to the sound Of the spirit and soul A city that is breathing Living through the cables Alive across the wires Faces without names Playing devils and angels Lit up by the strobes Moving hypnotized I caught your reflection In the neon on glass An electric silhouette Against a static sky
It’s a beautiful dream It’s a beautiful life It’s just a reflection A world I must survive We’re children of the past Who look beyond today Designing the present So when is the future
We live in a dream Keeping visions alive It’s just a reflection A world that never dies The image we create Now image we designed It’s a beautiful life So when is the future
Time moves so fast In a single direction Fighting with the present Racing from the past We’re searching for something That can never satisfy The reality of answers When lives are on the line I’ve waited a lifetime For the age of wonder A place that I remember In a splinter of time A stranger in a strange land Caught in the flow Still searching for answers Among the neon lights
It’s a beautiful dream It’s a beautiful life It’s just a reflection A world we must survive We’re children of the past Who look beyond today Designing the present So when is the future
We live in a dream Keeping visions alive It’s just a reflection A world that never dies The image we create Now image we designed It’s a beautiful life So when is the future
It’s a beautiful dream It’s a beautiful life It’s just a reflection A world that must survive We’re children of the past Who look beyond today Designing the present So when is the future
We live in a dream Keeping visions alive It’s just a reflection A world that never dies The image we create Now image we designed It’s a beautiful life So when is the future
[Verse 1] It’s not by shunning darkness that you’ll know light Not holy fields of wood alive, of stone alive And up in the rooms of your barren house You’re reassembling language to keep realities out
[Verse 2] I know your credentials, and I know you’ll tell In this game of reeds, in the logic of the spell My burning attachment to contingencies For who wills the end, may will the means
[Chorus] When it’s only fools and firebrand (Kali Yuga, über alles) The books of law in the arsonist’s hands (Kali Yuga, über alles) Pretend to know me, and I’ll pretend to care (Kali Yuga, über alles) And nothing lasts, that hesitates out there
[Verse 3] Time to collect the stones, and what our guards left behind Stray out of being, and out of time I know your credentials, I know your tell Embracing that death you know so well
[Chorus] When it’s only fools and firebrand (Kali Yuga, über alles) The books of law in the arsonist’s hands (Kali Yuga, über alles) Pretend to know me, and I’ll pretend to care (Kali Yuga, über alles) And nothing lasts, that hesitates out there
To a find a cooler place in the grass To brave my fire A jury heard, a sentence passed To brave my fire
We lust for the wine you bolt Like all things impure, like all things undead We beg from these swine Who told you to love and endure And to live in our stead
The whores of Rome and the kings of France Have tried to brave my fire Now the snakes curl up, the curtains part Will you try to brave my fire?
We lust for the wine you bolt Like all things impure, like all things undead We beg from these swine Who told you to love and endure And to live in our stead
To find a little place in the grass Tune up for the funeral march Keep your treason brittle as glass You could have been the first Could have been the last to brave my fire
Considero que a Qualidade é aquilo que melhor define a essência da Direita política e cultural. A Qualidade (horizonte existencial óbvio e evidente) que tem a sua necessária origem na Desigualdade, é o inverso e a némesis da Igualdade em todos os sentidos possíveis, contém em si o ADN da Hierarquia, que – só por si – expressa a Ordem. Assim, sendo tudo tão evidente, objectivo e real, é impossível olhar para a Sinistra e dar-lhe qualquer tipo de credibilidade mínima. E tudo aquilo que querendo se classificar «à direita» ignorar isto, não passa de uma fraude [é fácil ,assim, perceber que a dita direita econômico-fiscal “licenciada” pelo statos quo do marxismo-cultural vigente, se enquadra muito nesta última constatação]. Quase parafraseando Paul Gottfried; uma compreensão ampla da Direita como contraposição à Esquerda, depende de como os dois termos são entendidos em um determinado momento e em um lugar particular. «A Direita tem uma identidade funcional, no sentido em que é sempre contra-ponto antinômico à Esquerda, tentando limitar o seu poder destrutivo.»(entrópico). Portanto a Dextra privilegia como horizonte e essência nuclear a Qualidade, e como práxis o contra-ponto à Sinistra e a suas políticas destruidoras.
…sobretudo neste tempo em que a raça branca é a única raça que pode ser segregada, amaldiçoada, humilhada, ofendida e perseguida sem que ninguém ache isso mal (inclusive muitos que sendo brancos tem vergonha disso), discretamente «passa» sem que ninguém dê conta disso, e que é este: o Heavy Metal, a única musica – para além da Clássica Erudita e algum Folk – que é feita esmagadoramente só por brancos, para brancos, e só os brancos a entendem plenamente [tenham ou não disso consciência criadores e consumidores].
Escrevo estas palavras três dias depois de ter visitado a exposição de algumas obras fotográficas de Vivian Maier na Fundação D. Luís I, Centro Cultural de Cascais, 13 de Abril de 2021… Não é fácil, sobretudo nos dias de hoje… Comecemos pois pelas explicações e outros argumentos para calar críticos e maldizentes de plantão. «Eu é mais Ralph Gibson.» – ouve-se em eco longínquo, e eu concordo, também sou assim um pouco. Mas…
Untitled, undated, local unknown
…também lá estive… …não, não gosto de rebanhos e não gostava que o interesse mesquinho em manter clientelas dos telemóveis, instangrams, facebooks e congeneres a mitificassem pornograficamente num culto obsceno, numa moda pueril… Não gostava também que fosse enxovalhada pelos purismos hipócritas e invejosos do costume…
Untitled, undated
A mim me importa apenas este facto: ela fotografou sem esperança, nem presunção, num jeito meio-zen (não, não sei se ela sabia o que é isso de Zen, e também não importa), com uma espécie de aceitação de um anonimato que reconhece que o seu único futuro é a morte, uma morte discreta. A liberdade de consciência que isso dá, a paz-de-alma que se obtêm desse reconhecimento, é única.
Chop Suey.
Fotografou para si, para a sua sombra. Não fotografou para ti, para os outros e as suas vaidades estúpidas. Fascinou-se com um aparelho que lhe permite captar o Tempo em forma de Luz… …fotografar «sem culpa, nem vergonha». Apenas fotografar o melhor que se sabe, apostada em perceber e provar que a Realidade é muito diferente daquilo que as pessoas pensam dela, e assim dar um significado que não é heroico, mas apenas poético, a uma vida… …discreta…
E vamos à técnica. Se consultarem o manual técnico da primeira câmera que ela usa, hão-de perceber que – se tiver um fotômetro – é um tipo de fotômetro muito rudimentar, que lhe não dispensa a necessidade de avaliar criticamente essa informação com a prática de calcular «a-olho» a exposição correta (a velha e muito mal-amada prática da «regra sunny f/16») como se fazia com as câmeras desprovidas desse instrumento. E como podemos confirmar, parece ser um assunto dominado. O enquadramento quadrado é dominante, provem do tipo de formato que a sua câmera tem, uma Rolleiflex, Twin Lens Reflex (TLR) «Médio-Formato 6-6cm» [https://www.butkus.org/chinon/rollei/rolleiflex_28_e/rolleiflex_28e.htm], o que confere consistência aos seus trabalhos, e apesar da forma quadrada parecer fácil em termos de composição, sabemos bem como é difícil evitar receitas simplistas neste formato, o que ela consegue evitar com comprovado sucesso. Por outro lado, a utilização de um filme com essa dimensão (6x6cm) confere às imagem uma qualidade muito boa a todos os níveis.
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O preto-e-branco – por muito que seja desagradável a muitos, e por muito que tantos o neguem – é a linguagem por excelência do rigor compositivo em Fotografia. Terei de lembrar a todos o facto de se ter chegado a pensar, no início da “revolução digital” que esta seria a morte do PB e o triunfo total da Cor (lembram-se de que até a Nikon «terminou» com o 100 ISO das suas primeiras câmeras digitais, pois o vulgo prático anterior em negativo filme e diapositivo a cores era, na prática, partir do 200 ISO), e que o que sucedeu foi quase o contrário, o PB teve um desenvolvimento técnico-e-estético bastante elevado e superior àquilo que a cor obteve desta tecnologia, o que explica a sua permanência e crescente retorno a uma posição cimeira na produção fotográfica, mesmo na digital? É que, ao contrário do que se pensa – e se pode confirmar quotidianamente – a banalidade, a superficialidade e a monotonia dão-se excecionalmente bem com a cor em fotografia. Já o mesmo não é possível a Preto-e-Branco. Ou sabemos o que estamos a fazer, ou é um desastre patético visível e gritante. Daí se dizer, que só depois de se dominar com algum sucesso o PB se pode passar com segurança para a Cor. E isso ela própria o confirma, quando – devido a circunstancias existenciais envolventes – troca a Rolleiflex 6×6, por uma câmera telemétrica “35mm” da Leica, passando, no formato 3:2, a usar filmes a cores, deixando então a questão da revelação e «impressão» a cargo das lojas comerciais existentes na época, concentrando-se totalmente e rigorosamente na tomada de vistas. Podemos dizer , também com «com sucesso», pois a experiência adquirida dá-lhe uma segurança tal que lhe permite ser até mais “descontraída” ainda na realização das suas fotografias a cores.
Introspection
Tenho a certeza que a esta altura do texto, já estou metaforicamente empalado por todos os praticantes do digital a cores, agora transmutados pela raiva em «Vlad o Empalador». Lamento, mas é o que penso, nesta época de fotómetros atafulhados de modos vários de leituras, de histogramas “vivos” e “mortos”, de «Zebras» e sei-lá-mais-o-quê. De Jpegs, Tiff’s e Raw’s e o diabo a sete. Tanto software de TDI, tanta “tralha”…
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…mas, para mim, os factos são estes: – Importa saber avaliar e calcular visualmente a luz «a-olho-nú», a pesar dos fotómetros; – Importa “ver”, fotografar e imprimir a B&W/PB, sem demérito nenhum para com a cor (Bem pelo contrário!!!) e tendo em conta que o próprio “digital” oferece uma panóplia bastante numerosa e consistente de soluções com qualidade e que permite ultrapassar as «receitas semi-automáticas» por uma intervenção mais criativa e pessoal na produção da fotografia/ficheiro final; – Importa passar – pelo menos por um curto espaço de tempo – pela experiência da fotografia química, ao contrário do que chegámos a pensar; – Importa «limpar o Instangram» do formato quadrado, restabelecendo-o posteriormente com a dignidade ‘recuperada’. É sobretudo isto que – ao nível da técnica fotográfica – retiro como «lição» desta exposição.
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Untitled, 1949, France [Gosto muito deste seu retrato, porque sai da imagem que começam a vulgarizar como «imagem de marca»] Untitled, Undated