Mais uma vez, somos os únicos

Não é de se surpreender que assim seja…

(Grizzly Bear – Yet Again Lyrics:

Yet again we’re the only ones
(Mais uma vez, somos os únicos)
No surprise this is often how it’s done
(Não é de se surpreender que seja assim que isso acontece)
Lately it’s about all I can take
(Ultimamente é tudo o que posso aguentar)
I will move and mend and mold this break
(Vou mover, consertar e moldar esta fratura)

Shell with another crack
(Uma concha com outra rachadura)
I’m small but I can keep track
(Eu sou pequeno, mas posso acompanhar)
Too soon everyone just step away
(Muito em breve todos se vão afastar)
I’m sure this isn’t the last play
(Tenho certeza que esta não é a última vez)

Take it all in stride
(Leva tudo na desportiva)
Speak don’t confide
(Fala, não segredes)
We barely had a case
(Mal tivemos um caso)

It’s done before we try
(Está tudo terminado antes de tentarmos)
Stop and end by night
(Para e termina à noite)
A desert in your face
(O deserto que está à tua frente)

Take score even playing fields this game
(Aceita a pontuação mesmo jogando nestes campos)
I know when all’s said we’re the same
(Eu sei quando todos dizem que somos iguais)
If I could I would leave it all be
(Se eu pudesse, deixaria tudo como está)
No chance to move backwards and see
(Sem chance de voltar atrás e ver)

Take it all in stride
(Leva tudo na desportiva)
Speak don’t confide
(Fala, não segredes)
We barely had a case
(Mal tivemos um caso)

It’s done before we try
(Está tudo terminado antes de tentarmos)
Stop and end by night
(Para e termina à noite)
A desert in your face
(O deserto que está à tua frente)

Advertisement

«Os meus heróis, senão estão mortos, vestem-se de negro»(III)

VNV Nation – When is the Future?

Stranger in a crowd
Treading fire after dark
Lost in a city
Pulsing to the sound
Of the spirit and soul
A city that is breathing
Living through the cables
Alive across the wires
Faces without names
Playing devils and angels
Lit up by the strobes
Moving hypnotized
I caught your reflection
In the neon on glass
An electric silhouette
Against a static sky

It’s a beautiful dream
It’s a beautiful life
It’s just a reflection
A world I must survive
We’re children of the past
Who look beyond today
Designing the present
So when is the future

We live in a dream
Keeping visions alive
It’s just a reflection
A world that never dies
The image we create
Now image we designed
It’s a beautiful life
So when is the future

Time moves so fast
In a single direction
Fighting with the present
Racing from the past
We’re searching for something
That can never satisfy
The reality of answers
When lives are on the line
I’ve waited a lifetime
For the age of wonder
A place that I remember
In a splinter of time
A stranger in a strange land
Caught in the flow
Still searching for answers
Among the neon lights

It’s a beautiful dream
It’s a beautiful life
It’s just a reflection
A world we must survive
We’re children of the past
Who look beyond today
Designing the present
So when is the future

We live in a dream
Keeping visions alive
It’s just a reflection
A world that never dies
The image we create
Now image we designed
It’s a beautiful life
So when is the future

It’s a beautiful dream
It’s a beautiful life
It’s just a reflection
A world that must survive
We’re children of the past
Who look beyond today
Designing the present
So when is the future

We live in a dream
Keeping visions alive
It’s just a reflection
A world that never dies
The image we create
Now image we designed
It’s a beautiful life
So when is the future

«Os meus heróis, senão estão mortos, vestem-se de negro»(II)

ROME – Kali Yuga Über Alles (Full Song)

[Spoken]
One of the saddest things about the modern world is that people live in a tiny time slice which they carry forward with them. Nothing remains. The centuries to them are completely dark. Just un-illumined corridors through which they stagger into a single little sliver of light

[Spoken]
Every great civilization has a record of a period of a golden age, when there was no war, no dispute, no lying

[Verse 1]
It’s not by shunning darkness that you’ll know light
Not holy fields of wood alive, of stone alive
And up in the rooms of your barren house
You’re reassembling language to keep realities out

[Verse 2]
I know your credentials, and I know you’ll tell
In this game of reeds, in the logic of the spell
My burning attachment to contingencies
For who wills the end, may will the means

[Chorus]
When it’s only fools and firebrand
(Kali Yuga, über alles)
The books of law in the arsonist’s hands
(Kali Yuga, über alles)
Pretend to know me, and I’ll pretend to care
(Kali Yuga, über alles)
And nothing lasts, that hesitates out there

[Verse 3]
Time to collect the stones, and what our guards left behind
Stray out of being, and out of time
I know your credentials, I know your tell
Embracing that death you know so well

[Chorus]
When it’s only fools and firebrand
(Kali Yuga, über alles)
The books of law in the arsonist’s hands
(Kali Yuga, über alles)
Pretend to know me, and I’ll pretend to care
(Kali Yuga, über alles)
And nothing lasts, that hesitates out there

[Spoken Finnish]
Jätän sinut kaaokseesi
Joka ei ole enää osani
Sillä olen myrskyn silmässä
Olen sen elävä keskus
Olen muinainen järjestys
Ja mikä on Kaaosta on minulle toisarvoista
Sen maailman riekaleita
Joka ei enää koske minua

«Os meus heróis, senão estão mortos, vestem-se de negro»(I)

To Die Among Strangers – ROME

To a find a cooler place in the grass
To brave my fire
A jury heard, a sentence passed
To brave my fire

We lust for the wine you bolt
Like all things impure, like all things undead
We beg from these swine
Who told you to love and endure
And to live in our stead

The whores of Rome and the kings of France
Have tried to brave my fire
Now the snakes curl up, the curtains part
Will you try to brave my fire?

We lust for the wine you bolt
Like all things impure, like all things undead
We beg from these swine
Who told you to love and endure
And to live in our stead

To find a little place in the grass
Tune up for the funeral march
Keep your treason brittle as glass
You could have been the first
Could have been the last to brave my fire

Noção de Direita em termos político-culturais

Considero que a Qualidade é aquilo que melhor define a essência da Direita política e cultural.
A Qualidade (horizonte existencial óbvio e evidente) que tem a sua necessária origem na Desigualdade, é o inverso e a némesis da Igualdade em todos os sentidos possíveis, contém em si o ADN da Hierarquia, que – só por si – expressa a Ordem. Assim, sendo tudo tão evidente, objectivo e real, é impossível olhar para a Sinistra e dar-lhe qualquer tipo de credibilidade mínima. E tudo aquilo que querendo se classificar «à direita» ignorar isto, não passa de uma fraude [é fácil ,assim, perceber que a dita direita econômico-fiscal “licenciada” pelo statos quo do marxismo-cultural vigente, se enquadra muito nesta última constatação]. Quase parafraseando Paul Gottfried; uma compreensão ampla da Direita como contraposição à Esquerda, depende de como os dois termos são entendidos em um determinado momento e em um lugar particular. «A Direita tem uma identidade funcional, no sentido em que é sempre contra-ponto antinômico à Esquerda, tentando limitar o seu poder destrutivo.»(entrópico).
Portanto a Dextra privilegia como horizonte e essência nuclear a Qualidade, e como práxis o contra-ponto à Sinistra e a suas políticas destruidoras.

Um segredo bem guardado,…

…sobretudo neste tempo em que a raça branca é a única raça que pode ser segregada, amaldiçoada, humilhada, ofendida e perseguida sem que ninguém ache isso mal (inclusive muitos que sendo brancos tem vergonha disso), discretamente «passa» sem que ninguém dê conta disso, e que é este: o Heavy Metal, a única musica – para além da Clássica Erudita e algum Folk – que é feita esmagadoramente só por brancos, para brancos, e só os brancos a entendem plenamente [tenham ou não disso consciência criadores e consumidores].

Glória Eterna ao Metal!












…também lá estive…

Escrevo estas palavras três dias depois de ter visitado a exposição de algumas obras fotográficas de Vivian Maier na Fundação D. Luís I, Centro Cultural de Cascais, 13 de Abril de 2021…
Não é fácil, sobretudo nos dias de hoje…
Comecemos pois pelas explicações e outros argumentos para calar críticos e maldizentes de plantão.
«Eu é mais Ralph Gibson.» – ouve-se em eco longínquo, e eu concordo, também sou assim um pouco. Mas…

Untitled, undated, local unknown

…também lá estive… …não, não gosto de rebanhos e não gostava que o interesse mesquinho em manter clientelas dos telemóveis, instangrams, facebooks e congeneres a mitificassem pornograficamente num culto obsceno, numa moda pueril… Não gostava também que fosse enxovalhada pelos purismos hipócritas e invejosos do costume…

Untitled, undated

A mim me importa apenas este facto: ela fotografou sem esperança, nem presunção, num jeito meio-zen (não, não sei se ela sabia o que é isso de Zen, e também não importa), com uma espécie de aceitação de um anonimato que reconhece que o seu único futuro é a morte, uma morte discreta. A liberdade de consciência que isso dá, a paz-de-alma que se obtêm desse reconhecimento, é única.

Chop Suey.

Fotografou para si, para a sua sombra. Não fotografou para ti, para os outros e as suas vaidades estúpidas. Fascinou-se com um aparelho que lhe permite captar o Tempo em forma de Luz… …fotografar «sem culpa, nem vergonha». Apenas fotografar o melhor que se sabe, apostada em perceber e provar que a Realidade é muito diferente daquilo que as pessoas pensam dela, e assim dar um significado que não é heroico, mas apenas poético, a uma vida… …discreta…

E vamos à técnica.
Se consultarem o manual técnico da primeira câmera que ela usa, hão-de perceber que – se tiver um fotômetro – é um tipo de fotômetro muito rudimentar, que lhe não dispensa a necessidade de avaliar criticamente essa informação com a prática de calcular «a-olho» a exposição correta (a velha e muito mal-amada prática da «regra sunny f/16») como se fazia com as câmeras desprovidas desse instrumento. E como podemos confirmar, parece ser um assunto dominado.
O enquadramento quadrado é dominante, provem do tipo de formato que a sua câmera tem, uma Rolleiflex, Twin Lens Reflex (TLR) «Médio-Formato 6-6cm» [https://www.butkus.org/chinon/rollei/rolleiflex_28_e/rolleiflex_28e.htm], o que confere consistência aos seus trabalhos, e apesar da forma quadrada parecer fácil em termos de composição, sabemos bem como é difícil evitar receitas simplistas neste formato, o que ela consegue evitar com comprovado sucesso.
Por outro lado, a utilização de um filme com essa dimensão (6x6cm) confere às imagem uma qualidade muito boa a todos os níveis.

Untitled, undated

O preto-e-branco – por muito que seja desagradável a muitos, e por muito que tantos o neguem – é a linguagem por excelência do rigor compositivo em Fotografia. Terei de lembrar a todos o facto de se ter chegado a pensar, no início da “revolução digital” que esta seria a morte do PB e o triunfo total da Cor (lembram-se de que até a Nikon «terminou» com o 100 ISO das suas primeiras câmeras digitais, pois o vulgo prático anterior em negativo filme e diapositivo a cores era, na prática, partir do 200 ISO), e que o que sucedeu foi quase o contrário, o PB teve um desenvolvimento técnico-e-estético bastante elevado e superior àquilo que a cor obteve desta tecnologia, o que explica a sua permanência e crescente retorno a uma posição cimeira na produção fotográfica, mesmo na digital? É que, ao contrário do que se pensa – e se pode confirmar quotidianamente – a banalidade, a superficialidade e a monotonia dão-se excecionalmente bem com a cor em fotografia. Já o mesmo não é possível a Preto-e-Branco. Ou sabemos o que estamos a fazer, ou é um desastre patético visível e gritante. Daí se dizer, que só depois de se dominar com algum sucesso o PB se pode passar com segurança para a Cor. E isso ela própria o confirma, quando – devido a circunstancias existenciais envolventes – troca a Rolleiflex 6×6, por uma câmera telemétrica “35mm” da Leica, passando, no formato 3:2, a usar filmes a cores, deixando então a questão da revelação e «impressão» a cargo das lojas comerciais existentes na época, concentrando-se totalmente e rigorosamente na tomada de vistas. Podemos dizer , também com «com sucesso», pois a experiência adquirida dá-lhe uma segurança tal que lhe permite ser até mais “descontraída” ainda na realização das suas fotografias a cores.

Introspection

Tenho a certeza que a esta altura do texto, já estou metaforicamente empalado por todos os praticantes do digital a cores, agora transmutados pela raiva em «Vlad o Empalador».
Lamento, mas é o que penso, nesta época de fotómetros atafulhados de modos vários de leituras, de histogramas “vivos” e “mortos”, de «Zebras» e sei-lá-mais-o-quê. De Jpegs, Tiff’s e Raw’s e o diabo a sete. Tanto software de TDI, tanta “tralha”…

Untitled, Undated

…mas, para mim, os factos são estes:
– Importa saber avaliar e calcular visualmente a luz «a-olho-nú», a pesar dos fotómetros;
– Importa “ver”, fotografar e imprimir a B&W/PB, sem demérito nenhum para com a cor (Bem pelo contrário!!!) e tendo em conta que o próprio “digital” oferece uma panóplia bastante numerosa e consistente de soluções com qualidade e que permite ultrapassar as «receitas semi-automáticas» por uma intervenção mais criativa e pessoal na produção da fotografia/ficheiro final;
– Importa passar – pelo menos por um curto espaço de tempo – pela experiência da fotografia química, ao contrário do que chegámos a pensar;
– Importa «limpar o Instangram» do formato quadrado, restabelecendo-o posteriormente com a dignidade ‘recuperada’.
É sobretudo isto que – ao nível da técnica fotográfica – retiro como «lição» desta exposição.

Untitled, Undated

Untitled, 1949, France
[Gosto muito deste seu retrato, porque sai da imagem que começam a vulgarizar como «imagem de marca»]
Untitled, Undated

Untitled, Undated

Untitled, Undated

Untitled, Undated

Untitled, Undated